quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A cidade dos Sinos



Se o mundo é grande demais,
Sou carro de boi,
Sou canção e paz,
Sou montanha entre a terra e o céu,
Sou Minas Gerais.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

E ai galera.... Fiquei um tempo sem postar no Blog...Mas estou de volta! Aguardem... 

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Um dos mais belos poemas da Literatura Brasileira

Canção do Exílio(Gonçalves Dias)


"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem que ainda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."

quarta-feira, 23 de julho de 2014


CIDADEZINHA QUALQUER

casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.(Carlos Drummond)



Tarsila por Thais














Tarsila por Thaís

domingo, 20 de julho de 2014

Capitu-Zélia Duncan


"De um lado vem você com seu jeitinho
Hábil hábil, hábil.. e pronto!
Me conquista com seu dom
De outro esse seu site petulante
WWW ponto poderosa ponto com
É esse o seu modo de ser ambíguo
Sábio, sábio
E todo encanto, canto, canto
Raposa e sereia da terra e do mar
Na tela e no ar"[...]




"Você já reparou nos olhos dela? São assim de cigana oblíqua e dissimulada. Pois apesar deles, poderia passar, se não fosse a vaidade e a adulação. Oh! A adulação"!(Machado de Assis-Dom Casmurro)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dom Casmurro-Machado de Assis


A imagem de Capitu ia comigo, e a minha imaginação, assim como lhe atribuíra lágrimas, há pouco, assim lhe encheu a boca de riso agora: vi-a escrever no muro, falar-me, andar à volta, com os braços no ar; ouvi distintamente o meu nome, de uma doçura que me embriagou.

Pra que mentir,
Fingir que perdoou.
Tentar ficar amigos sem rancor.
A emoção acabou.
Que coincidência é o amor.
A nossa música nunca mais tocou.
Pra que usar de tanta educação,
Pra destilar terceiras intenções.
Desperdiçando o meu mel,
Devagarzinho, flor em flor,
Entre os meus inimigos, beija-flor.
Eu protegi o teu nome por amor,
Em um codinome, Beija-flor.
Não responda nunca, meu amor,
Pra qualquer um na rua, Beija-flor.
(Codinome Beija-Flor/Cazuza)